De repente...
Se eu puder dar um conselho a quem pensa em começar a fotografar, eu direi que o melhor a se fazer é manter sempre sua câmera em mãos. Se não puder fazê-lo (o que é muito provável que aconteça) ao menos mantenha-a carregada e pronta para fotografar a qualquer momento.
Raramente fico desapontada por não poder fotografar alguma coisa, pois na maioria das vezes estou com minha câmera em mãos ou pertinho de mim. Você deve estar se perguntando sobre o celular, se ele também não conta. Ora, se você tem um celular com uma câmera boa, isso já vai servir pra alguma coisa, mas nada se compara ao poder da boa e velha câmera.
O instagram está cheio de "fotógrafos de celular" o que é natural, com a popularização de celulares com essa funcionalidade. Conheço alguns bons, com fotografias que me deixaram surpresa quando descobri que eram feitas dessa maneira. Mas, como acontece com toda popularização, ha pessoas que fazem apenas mais do mesmo e não inovam, transformando a fotografia em mera produção em série.
Mas não vou entrar nesse mérito, pq de críticos gerais a internet já está cheia e eu não quero me juntar a esse coro de vozes chatas.
Eu quero falar dessa foto que é o retrato do conselho que eu dei mais acima. Esse fenômeno não durou mais que dez minutinhos, sendo que o seu ápice (momento mais brilhante), não durou nem dois minutos.
É uma coisa interessante, pois quando a gente pensa no pôr do Sol nem sempre imagina que ele é uma coisa tão rápida, afinal quase não conseguimos percebê-lo se movendo pelo céu. Mas a verdade é que é rápido sim e a projeção da sua luz nas nuvens é ainda mais rápida que próprio por do Sol em si, pois além do Sol estar se movendo em direção ao horizonte, as nuvens também se movem (as vezes em várias direções ao mesmo tempo). Então é preciso estar com o dedo no gatilho, esperando o momento certo. Ou melhor, disparando, disparando e disparando, quase interruptamente pra garantir que de dez, ao menos uma foto sairá boa.
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