Pra não dizer que não falei das flores...Pandora.



Primeiramente, deixa eu explicar o título do post.
Enquanto eu trabalhava no desenvolvimento da palinoteca virtual da Universidade Federal do Pampa, tinha que fazer diversas saídas de campo e em uma delas me deparei com essa florzinha de cor muito bonita, um roxo tendendo para o magenta. Coletei o material e me debrucei em cima de livros e da internet pra pesquisar a origem da planta. Descobri que era exótica, isso é, normalmente não ocorre no bioma pampa, e que seu nome é Echium plantagineum.
A questão foi que não tinha santo que me ajudasse a achar o nome popular dessa flor, já que as pessoas da cidade não se importavam em nomeá-la e por isso chamavam simplesmente de flor.
O Ricardo (companheiro, colega de faculdade e de saídas de campo) a apelidou de Pandora, em referência ao planeta do filme Avatar e o apelido acabou pegando, até que semana passada eu descobri que o nome popular dela é Soagem, mas eu acho que vou continuar chamando de Pandora mesmo.

Agora que já me expliquei, deixe-me falar um pouco sobre a Pandora...
Descrita em 1771 por Linnaeus (sempre Linnaeus ♡ ), a Pandorinha pertence a família Boraginaceae e se eu não me engano é nativa da Europa. É portanto uma planta invasora e, apesar da cor exuberante, o povo não liga muito pra ela não, por isso ela cresce nos campos e junto com o Senecio brasiliensis e a Verbena bonariensis. são as três espécies mais comuns durante a primavera.

Existe a desconfiança de que  o S.brasiliensis e o E.plantagineum sejam toxicas para o gado, que vai lá come a plantinha e começa a apresentar sintomas de intoxicação.(veja o artigo aqui). Mas o pessoal, por não saber, acaba não se importando muito e tanto uma quanto outra crescem livremente pelos campos (o que obviamente tem seu lado bom)

A foto acima foi tirada sob o pôr do Sol, por isso a tonalidade escura. Mas se você quiser ver imagens menos artísticas e mais detalhadas é só dar uma busca no google.




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